Cuidados com a higiene do bebê
Os cuidados do dia a dia são fundamentais para a saúde do seu bebê. Especialistas tiram as suas principais dúvidas. Confira:
1. Com que frequência devo trocar a fralda do bebê?
Sempre que ela estiver suja, mesmo que apenas molhada. Nos recém-nascidos, a troca precisa ser feita após cada mamada – de seis a oito vezes por dia. Para tirar a sujeira do bumbum, use algodão úmido, sempre limpando de cima para baixo. “Passe cada chumaço apenas uma vez e depois jogue-o fora, para evitar contaminar a genitália com fezes”, ensina Maria Augusta de Freitas, obstetriz, de São Paulo.
2. Como acabar com as assaduras?
Basta trocar a fralda na hora certa. “A assadura é uma irritação na pele causada pelo contato com a urina e as fezes”, explica a enfermeira obstetra Márcia Regina da Silva, de São Paulo. “Limpar o bebê logo que ele faz xixi é mais importante do que encher o bumbum com pomadas”, ressalta. Vale lembrar que esses cremes ajudam a aumentar a resistência da pele.
3. Lenços umedecidos e perfumados podem irritar a pele?
Sim. “Observe se a criança apresenta alguma reação alérgica”, recomenda a neonatologista Nicole Mota Gianini. Se a pele ficar avermelhada, substitua os lenços por chumaços de algodão embebidos em água morna. “A melhor forma de limpar o bumbum do bebê, especialmente quando as fezes estão grudando, é com água e sabão”, destaca. Recorra aos lenços somente em último caso, em trocas de fralda feitas fora de casa, por exemplo.
4. Posso utilizar cotonete para limpar a orelha das crianças?
Desde que não o introduza no ouvido, sim. “Nem os adultos devem retirar a cera acumulada dentro do ouvido. É uma proteção”, diz Márcia Regina da Silva. O cotonete com pontas de algodão é um bom aliado para limpar as dobras e a parte de trás da orelha.
5. Qual é a melhor maneira de desinfetar as coisas do bebê?
Como o pequeno leva tudo à boca, você deve lavar brinquedos e outros pertences com água e sabão. Já mamadeiras e chupetas precisam ser fervidas todos os dias. Um objeto que merece ser faxinado com atenção é a banheira. “O ideal é passar álcool a 70% e não se esquecer de limpar o tubinho de drenagem, que costuma acumular sujeira”, indica Maria Augusta de Freitas.
6. Quando e como devemos iniciar a limpeza dos dentes?
Logo que o bebê nasce. “Limpe o resto de leite da boca do recém-nascido com gaze embebida em água filtrada ou soro fisiológico”, ensina Maria Letícia Ramos Jorge, odontopediatra. Aos dois meses e meio, faça uma limpeza completa na gengiva e no céu da boca, uma vez ao dia, com uma fralda úmida enrolada no dedo. Conforme nascem os dentes, limpe-os com um cotonete molhado. A estreia da escova, com cabeça pequena e cerdas macias, acontece aos 18 meses. Use pouco creme dental – e sem flúor.
7. É necessário usar sabonete para dar banho no bebê?
Sim. “O sabonete é fundamental para a higiene da criança e bem mais necessário do que talcos, xampus e lavandas”, destaca a neonatologista Nicole Mota Gianini. No banho, procure usar um produto neutro, glicerinado e líquido. E só coloque o bebê na banheira depois de limpar seu bumbum com algodão e separar toalha, fralda e roupinha. Não se esqueça de conferir a temperatura da água. “Use o cotovelo para ver se ela está morna”, aconselha Nicole. Prefira ambientes sem corrente de ar e coloque o trocador ao lado da banheira. “O ideal é dar banho no bebê sempre no mesmo horário, de preferência o mais quente do dia”, completa a neonatologista.
8. Como deve ser feita a limpeza do umbigo dos recém-nascidos?
Não há segredo. Segure o coto umbilical e passe na base do umbigo um cotonete embebido em álcool a 70%. “Pode limpar sem medo, pois não dói”, tranquiliza Maria Augusta de Freitas. Depois de faxinar bem a junção do coto com a barriga, passe o cotonete também na parte de cima. E depois deixe que a região se areje. “Nunca tampe o umbigo do bebê com faixas nem coloque moeda”, adverte.
Como dar banho no bebê
· Comece lavando a cabeça e o rostinho, secando-os em seguida. Você pode fazer isso antes mesmo de tirar a roupa e colocar o bebê na banheira.
· Passe o braço esquerdo por baixo das costas do bebê. A mão esquerda segura a cabecinha por trás. A outra mão fica livre para limpar o corpo todo.
· Vire o bebê de bruços, segurando-o pelo peito, para lavar as costas e o bumbum. Enxugue-o e em seguida comece a vesti-lo pela parte de cima do corpo.
Como dar novos alimentos ao bebê
Até há pouco tempo era muito comum a recomendação de iniciar a introdução alimentar com suco como o de laranja-lima. Mas hoje em dia os pediatras preferem priorizar as fibras e a textura das frutas. A Academia Americana de Pediatria orienta que sucos só sejam oferecidos depois de 1 ano de idade, por exemplo.
Você pode começar a apresentar as frutas aos poucos, de manhã e à tarde. Comece com uma de cada vez, para observar possíveis reações. Espere dois ou três dias até introduzir outra, principalmente se seu bebê tem histórico de alergia alimentar.
De início, pode ser que o bebê não aprecie muito o gosto da fruta, mas vale a pena insistir para, aos poucos, ir educando o paladar da criança. Pode demorar até dez tentativas para ela aceitar a novidade.
Experimente raspar ou amassar banana (prata, maçã ou nanica), pêra ou maçã (crua ou cozida) e dar com uma colher pequena, aumentando a quantidade à medida que o bebê demonstrar mais interesse.
Como saber se a criança está satisfeita?
O apetite do bebê vai mudar a cada refeição, por isso é melhor prestar atenção aos sinais que ele dá. Quando a criança se recusa a abrir a boca para a próxima colher, vira o rosto ou começa a brincar com a comida, é porque provavelmente está satisfeita.
Não se preocupe demais achando que o bebê não come bem por causa de uma única refeição ou dia. O importante é observar a qualidade e a quantidade dos alimentos ingeridos ao longo de uma semana.
Qual a melhor forma de introduzir alimentos na dieta do bebê?
Cada alimento precisa ser introduzido aos poucos — e de preferência um por vez. O bebê precisa de tempo para se acostumar aos novos gostos e à consistência dos alimentos.
Além disso, a introdução gradual de diferentes alimentos possibilita que você identifique os sinais de uma possível reação alérgica, como a presença de diarreia, dores de barriga ou manifestações cutâneas. Experimente um alimento novo a cada dois ou três dias, começando com frutas e depois introduzindo também legumes e verduras, que são mais fáceis de digerir do que as carnes.
Depois do passo inicial da nova dieta com as frutas, você pode tentar introduzir uma sopa “salgada” (na verdade feita com legumes, tubérculos e verduras, mas com muito pouco ou nenhum sal) na hora do almoço. Quando perceber que seu filho já está comendo bem a sopa do almoço, dê uma também na hora do jantar.
Caso o bebê demonstre não ter gostado da experiência, tente oferecer o mesmo alimento alguns dias depois. Pode ser que a reação seja a mesma, mas não desista, porque muitas vezes as crianças acabam se acostumando aos novos sabores.
Mala da maternidade: a lista de tudo que você precisa levar
Exames, decoração do quarto, enxoval, chá de bebê. Depois de tanto trabalho, é chegada a hora de partir para a maternidade e, enfim, dar à luz seu filho e poder vivenciar essa experiência cheia de amor e ansiedade – é o começo de uma nova vida.
Mas até neste momento, as dúvidas surgem: o que levar para a maternidade? Pensando nisso, fizemos uma lista completa para te ajudar nesse momento tão importante e especial. O ideal é que a mala fique pronta a partir da 32ª semana de gestação, ok? Veja as sugestões tanto com os itens do bebê, como da mãe e do pai:
Mala do bebê:
Mala da mãe
Dica: Além das malas da mamãe e do bebê, é bom não esquecer das lembrancinhas, enfeite de porta (se você optar por ter um), máquina fotográfica e filmadora. Muitas mães também gostam de levar álcool gel para deixar na entrada do quarto para que as visitas usem antes de chegar perto do bebê. Vale lembrar que cada maternidade costuma ter uma lista de sugestões sobre o que levar.
Consulte a sua!
Dicas valiosas para limpar o quarto da criança
Alguns cuidados devem ser levados em conta para evitar a proliferação do vírus. Saiba que produtos usar, como higienizar brinquedos e outras recomendações.
Em tempos de coronavírus, os cuidados com higiene devem ser redobrados. Lavar as mãos cautelosamente, evitar o contato próximo com as pessoas e cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar são algumas das medidas que já sabemos que ajudam a prevenir o contágio. Porém, mesmo prestando atenção em tudo isso, não podemos esquecer da limpeza do ambiente em que passamos mais tempo: nossa casa.
Pois é, limpar os cômodos deixou de ser apenas uma preocupação com a arrumação em si para virar uma questão de saúde, já que um lugar bem higienizado evita a proliferação de vírus e bactérias. E que tal começarmos pelo cantinho do pequeno? Separamos dicas de limpeza para cada parte do quarto da criança. Desde a superfície, até os armários, brinquedos e itens mais delicados. Covid-19? Aqui não!
Mantenha o ambiente arejado
O primeiro lembrete é: locais fechados e úmidos são propícios para os agentes que causam doenças. Portanto, nada melhor que investir em um ambiente arejado, que garanta uma boa circulação do ar. Assim, quando for começar a limpar o quarto, o ideal é abrir as janelas, cortinas e retirar qualquer mobília que impeça a ventilação.
O que ter em mãos?
Chega a hora de separar os utensílios que serão utilizados. “Sempre recomendo o uso do aspirador de pó, porque é mais prático e eficiente. Você pode aspirar dentro das gavetas e prateleiras, o que ajuda na eficácia da limpeza e no aproveitamento de tempo”, sugere Rafaela Oliveira, personal organizer e dona do canal “Organize Sem Frescuras”. Outra vantagem do equipamento é que ele não levanta poeira no ambiente, ao contrário do espanador, por exemplo.
Ter em mãos um álcool 70% também é essencial, principalmente neste momento de pandemia. O item pode ser usado tanto para começar a higienizar as superfícies quanto para finalizar a limpeza, borrifando-o nos armários, piso e objetos. Para complementar, vale apostar em produtos neutros e hipoalergênicos, que garantam a segurança das crianças.
Já para tirar o pó das superfícies em geral – ou dos lugares que o aspirador não alcança – nada melhor que o bom e velho pano umedecido. E nada de reutilizá-lo na casa toda, viu? “Outra medida simples é separar os itens para a higienização de cada cômodo. O mesmo pano de chão para limpar o banheiro e o escritório faz parecer que os locais estão aparentemente limpos, quando, na verdade, só se transferiu as bactérias de um lugar para outro”, afirma Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, rede de franquia focada em limpeza residencial. Sendo assim, a dica do profissional é diferenciar os panos com cores para cada cômodo.
Além do básico, alguns materiais específicos podem ajudar na tarefa, como o pano de microfibra. “Vale a pena tê-lo em casa. Diferente do pano de algodão, ele faz com que as partículas de sujeira entrem nas cavidades e permaneçam lá, além de absorverem até oito vezes seu peso em líquido. Por possuir, também carga positiva, cria uma enorme capacidade de reter a sujeira, que possui carga negativa”, explica Renato.
Como limpar os brinquedos?
As crianças passam muito tempo com os brinquedos nas mãos, por isso a limpeza deles é imprescindível – principalmente se seu filho está na fase oral, período em que o pequeno tende a colocar tudo na boca. Antes de tudo, vale ressaltar que cada material exige cuidados específicos para que não estrague e fique o mais higienizado possível. Parecem muitos detalhes, mas garantimos que fazendo o processo uma vez você nunca mais vai esquecer!
Brinquedos de borracha ou plástico: São os mais fáceis de higienizar. De acordo com Sharon Czitrom, diretora de marketing da Sunny Brinquedos, basta fazer a limpeza com água e sabão e finalizar com um pano com álcool para secar. “Para os que são utilizados na hora do banho, procure retirar toda a água do interior do brinquedo para evitar mofo e bactérias”, acrescenta ela.
Brinquedos de metal: Para os carrinhos, por exemplo, o melhor é utilizar um pano umedecido com álcool 70%. Se o brinquedo não for de ferro, uma alternativa é usar uma esponja não abrasiva com um pouco de detergente ou apenas sabão neutro e água.
Brinquedos de tecido ou pelúcia: Estes podem ser lavados na máquina, mas com alguns cuidados. “Gosto de colocá-los dentro de capas de tecido – aquelas especiais para este fim – ou dentro de uma fronha. Depois, insiro na máquina no ciclo delicado com sabão específico para roupas delicadas”, diz a personal organizer. Ah, e não se esqueça de verificar se os brinquedos estão totalmente secos antes de guardá-los no armário, viu?
Brinquedos de madeira: O material é um pouco mais delicado, então não é interessante emergi-lo inteiro na água. “Por absorver água com muita facilidade, podendo ocasionar em manchas futuras, o recomendado é que sejam limpos com espanador, pano seco ou levemente umedecido”, aconselha Sharon.
Com que frequência trocar toalhas e lençóis?
Outra dúvida que pode surgir é de quanto em quanto tempo devemos trocar toalhas e lençóis, por exemplo. A resposta, segundo Rafaela, é semanalmente. Porém, com o cenário de pandemia, esta frequência pode – e deve – ser intensificada. “A toalha é melhor trocar pelo menos duas vezes por semana, e o lençol, no mínimo, uma vez na semana”, diz ela.
Mais um cuidado a ser levado em conta é o de individualizar os objetos de uso pessoal, como toalhas, copos e outros itens que antes podiam ser compartilhados entre os membros da família.